segunda-feira, 16 de julho de 2012

"A Expressão"

Em junho de 1972, uma mulher apareceu em Cedar Senai Hospital, sem nada, apenas um vestido branco coberto de sangue. Mas isso não deveria ser tão surpreendente, pois muitas vezes as pessoas sofrem acidentes nas proximidades e vem até o hospital mais próximo para atendimento médico. Mas duas coisas foram causadas ás pessoas que a viram, ânsia de vomito e vontade de fugir de terror.

O primeiro, sendo que ela não era exatamente humana, ela parecia algo próximo a um manequim, mas tinha a destreza e fluidez de um ser humano normal, seu rosto, era tão perfeito como de um manequim, desprovidos de sobrancelhas e coberto de algo como maquiagem.




Ela tinha um tipo de dobradiça na gengiva, entre os dentes do fundo, a mandíbula era presa tão artificial e firmemente em torno dela, ao ponto onde não haver dentes poder ser visto, o sangue ainda estava esguichando sobre seu vestido e para o chão. Ela, então, puxou-o para fora da boca, jogou-o de lado e entrou em colapso.

A partir do momento em que ela atravessou a entrada, ela foi levada para um quarto do hospital e limpa antes de ser preparada para a sedação, ela estava completamente calma, inexpressiva e imóvel. Os médicos haviam pensado que era melhor contê-la até que as autoridades chegassem e ela não protestou. Eles não foram capazes de obter qualquer tipo de resposta dela e a maioria dos membros da equipe se sentia muito desconfortável de olhar diretamente para ela por mais de alguns segundos.

Mas no segundo, que a equipe tentou sedá-la, ela lutou com força extrema. Dois membros do pessoal estavam segurando-a, mas seu corpo se levantou com facilidade da cama com aquela expressão, em branco.

Ela virou os olhos sem emoção para o médico e fez algo incomum. Ela sorriu.

A enfermeira que á segurava gritou e a soltou desmaiando em choque. Na boca da mulher não haviam dentes humanos, eram longos, com pontas afiadas. Muito longos para a sua boca se fechar completamente sem causar nenhum dano...

O médico olhou para ela por um momento antes de perguntar "Que diabos é você?"

Ela virou o pescoço e os ombros para observá-lo, ainda sorrindo.
Houve uma longa pausa, a segurança foi alertada e podia ser ouvida, vindo pelo corredor.

Quando ouviu a som dos sapatos vindo em som de marcha, ela disparou em direção ao médico, afundando seus dentes na frente de sua garganta, rasgando a sua jugular e deixando-o cair no chão, faltava ar quando ele se engasgou com seu próprio sangue.

Ela se agachou e se inclinou sobre ele, o rosto chegando perigosamente perto de seu, enquanto a vida desaparecia de seus olhos.
Ela se aproximou e sussurrou em seu ouvido.
"Eu... sou... Deus..."

Os olhos das enfermeiras cheias de medo, a observaram, calmamente a pé saudando os homens da segurança. Imaginaram que assistiriam ela fazer uma festa matando, um por um.

A médica que sobreviveu ao incidente que ela chamou de "A expressão".

A mulher sem expressão nunca mais foi vista novamente.




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