quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Contos Creepy World - N°1




Boa Noiteeeeee!!!!
Olá pequenos monstros, ontem antes de dormir eu tive uma epifania e decidi que reescreveria alguns contos de fadas... Eu não direi de quais contos se tratam vocês terão de adivinhar... 
Não vai ser difícil, se prestarem atenção... ^-^
Bom eu estou de volta, decidida a começar á escrever meu livro...e a continua as postagens no blog. (oremos)...




Era uma vez uma menininha chamada Sadie, ela morava em um vilarejo rodeado por uma floresta vasta de frutos e animais. Sua família era muito humilde mas era feliz, seu pai era um sapateiro de muita criatividade, e era muito apreciado pelos cidadãos, já sua mãe fazia as melhores tortas das redondezas, pois tinha um tempero especial, que deixavam as tortas com um aroma e sabor irresistível. Todos eram felizes, com seus dons e suas vidas, todos se orgulhavam de serem parte de uma família, tão repleta de perfeição.

Mas não muito longe dali entrando alguns quilômetros dentro da floresta, vivia um homem não muito amável, nem confiável, mas um tanto estranho, pois tinha um hobby macabro. Todos os dias ele caçava os animais da floresta, que eram sua única fonte de alimento, além das frutas. Ele sempre comia os corpos dos animais, e colocava as cabeças espetadas em lanças em volta de sua cabana. Ele acreditava que fazendo isso afastaria animais grandes, das redondezas, mas no fundo ele queria atrair mais criaturas, para dilacerar.

Mesmo assim, longe daquele lugar ainda viviam aquelas pessoas felizes que nem sequer imaginavam que havia no mundo tal maldade... Mas esta história é sobre aquela garotinha chamada Sadie.

Era um dia festivo no vilarejo, todos comemoravam a véspera do dia de todos os santos, quando Sadie viu um filhote de lobo entrando na floresta, ela ficou encantada pelas cores em seu pêlo e por seus pequenos olhos brilhantes, então ela o seguiu pensando consigo mesma que ao alcança-lo, cuidaria dele para sempre. Ela caminhou em direção dele, mas depois de algumas horas ela o perdeu de vista. Ela continuou andando, o chamando, mas não havia mais nenhum sinal do pequeno lobo.

Logo á frente ela sentiu um aroma delicioso, e viu fumaça pairando entre a copa das arvores, ela continuou andando e se deparou com uma cabana não muito grande, e com uma cena um tanto assustadora. Haviam dezenas de lanças em volta de uma cabana e em suas pontas haviam cabeças de pequenos animais, ela continuou chegando mais perto, e se assustou quando um homem robusto saiu afoito pela porta de madeira, gritando "Saia daqui!!!". Mas Sadie permaneceu parada imóvel com a cabeça baixa, como se fosse uma estatua, ela tinha medo e receio de se mexer... Mas sentiu um sentimento diferente ao levantar um pouco os olhos em direção ao homem barbudo e robusto, e se deparar com a cabeça do pequeno lobo em sua mão, ainda pingando sangue.

Por outro lado, o que sabemos sobre Sadie? Qual sua idade? Qual sua aparência?

Ela era uma garotinha com quase doze anos de idade, tinha os cabelos ruivos e a pele um pouco pálida, alguns diziam que ela era pequena para sua idade, mas ela sabia, que era perfeita.

Ela olhou para o homem com um olhar fuzilador, com a boca tremendo como se fosse começar a chorar, abaixou a cabeça e começou a respirar mais forte como se controlasse sua raiva. O homem agora mais compassivo, perguntou a garota, "Essa raposa era sua? Eu não sabia... Mas agora, ela é o meu jantar." A garota de cabeça baixa de repente não emitiu mais nenhum som, nem sequer parecia estar respirando.

De dentro da manga de sua blusa branca ela tirou um pequeno machado que estava sujo de sangue, isso deixou o homem nervoso, e até um pouco assustado fazendo com que ele á perguntasse de forma brusca "Quem é você?!". A garota ainda de cabeça baixa agora moveu seu capuz vermelho para trás, o que deixou o homem mais assustado do que nervoso, pois percebeu que o vermelho de sua capa era por ela estar encharcada de sangue.

Sadie levantou lentamente sua cabeça, agora mostrando um sorriso sádico e descontrolado. Ela se dirigiu um pouco mais perto do homem, que se afastou um pouco, a garota disse inclinando a cabeça para o lado, "Você achou meu pequeno lobo mau... e ele achou você para mim...". O homem confuso gritou assustado com ela novamente "Quem é você?! O que quer de mim?!".

A garota agora andou rápido em sua direção, mas o homem correu sentindo um medo inexplicável, a garota ia atrás dele tentando acerta lo com o machado na cabeça. Que pensou por um minuto que era mais rápido e mais forte mas, com um movimento em falso o homem tropeçou em um tapete na cozinha e caiu ao lado do fogão á lenha. A garota pulou em seu colo e o acertou com o machado na garganta. Ela o olhou dentro dos olhos e perguntou "Tem certeza que não me conhece?", e antes de deixar que o homem respondesse ela o golpeou com mais um golpe na garganta, o homem em seus últimos suspiros olhou para a garotinha e tevê um lampejo de uma lembrança, e sussurrou algo para Sadie, algo que apenas ela poderia entender.


Ela agora estava muito satisfeita, mas queria levar sua descoberta para casa, então pegou uma lança e fincou a cabeça do homem agora decapitado. Ela o colocou sobre um dos ombros e foi para casa saltitando pela floresta. Após algumas horas já era noite, e ela entrava pela cidade agora com a cabeça decapitada em uma lança, todos os cidadãos á olharam surpresos, e depois á parabenizaram por sua fantasia tão realista.

A menina entrou em casa, passou por cima do corpo de seu pai morto, suspirando e dizendo um "Olá Rodgers...". Depois continuou saltitando em direção da cozinha, onde comprimentou sua mãe ainda viva, mas com os olhos arrancados. A mulher perguntou com muito esforço "É você Sadie?", e a menina sorrindo á respondeu "Sim mamãe sou eu, tenho novidades... Eu achei o papei, gostaria de vê-lo" a menina perguntou sarcasticamente seguida de uma risadinha. "Deixe-me toca-lo..." a mulher sussurrou, a menina apontou a lança em direção da mãe, e ela tocou a cabeça gosmenta, "OH!! Sadie o que você fez?! Como sabe que esse homem é seu pai?!!". E a menina sorridente esperou a mãe começar á definhar em sua dor, e sangrar até a morte, para que em seu ultimo suspiro ela pudesse á ouvisse dizer o que apenas ela conseguiu ouvir do homem moribundo...

"É claro que sei que ele é meu pai, porque em seu ultimo suspiro ele me disse: 
Sua mãe fazia ótimas tortas, de carne humana..."




5 comentários:

  1. Bem vinda de volta C.L.P., senti tua falta. Esta tua versão creepy de Chapeuzinho Vermelho foi épica, confesso que, você facilitou muito no final (apesar de eu ter desconfiado já no primeiro parágrafo). Espero que poste mais regularmente, uma pessoa com tanto talento não deveria deixar seus fãs mofando...
    Ah! Boa sorte com o projeto de criar um livro! \o/

    *minha indicação de tradução da SCP Foundation não vingou, né?*

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    1. Ah obrigado ^-^
      E então ... tem muitos scps estranhos... e são muitos, eu procurei uns legais e traduzi até mais outros são muito doidos heheh ... *-----* valeu ai pela recepção lol

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  2. Como sempre escrevendo ótimas histórias né?
    É uma pena você não ter tanto tempo para postá-las aqui

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  3. Great Job, Claudia!
    É incrível como a sua mente é criativa! "Você achou meu pequeno lobo mau... e ele achou você pra mim..."?! Realmente, você consegue prender o leitor em uma história de um jeito desigual...
    Mas enfim, acho que você facilitou um pouco pra gente não? Vamos lá, eu quero um grande desafio, algo que tenha que pensar por dias!
    Anyway, boa sorte com o retorno, e eu ainda estou na espera do seu livro, hein?!!

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  4. Aaaah Pessoas... eu acho que a graça é contar no final... mas vou tentar fazer isso no terceiro conto, porque o segundo ja esta escrito ^-^

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