quinta-feira, 21 de maio de 2015

O Criador de Bonecas







Tudo começou com a chegada de um envelope, ele era grande e com alguns carimbos de devolvido, que mostravam a incompetência dos carteiros em achar a minha casa. Eu cheguei a abrir. Juro que sim. Mas não pude ler, apenas segui até o endereço do remetente.

No caminho parei em um posto de gasolina e pude ver uma cena um tanto perturbadora, uma briga de namorados, a moça era morena um pouco acima do peso, e o cara tinha cara de babaca, eu teria me metido e dado uma carona á moça, mas estava atrasado para visitar meu remetente. Entrei no caro e andei alguns quilômetros em direção a estrada terra, rodeada de vazio e alguns sítios destinados a criação de cavalos.




Mas o que eu procurava era um galpão, revestido de ferro e com alguns recortes no alto como se fossem janelas, bom o alto era há uns quatro metros acima de mim, então um buraco como janela parecia razoável. Eu demorei um tempo para achar a porta, mas estava la, enferrujada, com marcas de chute que amassavam parte dela, eu notei que estava trancada apenas com uma corrente de grossura média com o cadeado voltado para o lado de fora, não era a coisa mais segura do mundo. Mas para mim que tinha um alicate forte no porta malas do meu humilde carro, foi fácil de abrir.

Eu tive de arrastar um pouco aquela porta de lata, que mais parecia ser uma lata de sardinha sendo aberta...credo o lado de dentro era ainda mais nojento que o de fora, haviam muitos toneis de líquidos inflamáveis, muitos ratos e baratas, alguns animais que um dia fizeram da li sua casa, agora estavam mortos. Eu andei em direção a um som de chiado de televisão que parecia estar atrás de uma grande prateleira de aço cheia de potes com coisas nojentas dentro.

Podia ver a luz surgindo, e o som dos meus sapatos, era o som de alguém que havia pisado em algo pegajoso e agora fazia uma trilha de estrume, mas o cheiro daquele galpão era o pior... Oh céus o cheiro, como eu queria não ter nariz!! Eu estava com uma das mãos cobrindo a boca e no nariz mas mesmo assim conseguia sentir, aquele cheiro de podre, uma mistura de frutas, carne, e iogurte estragados envoltos de merda...

Bem de qualquer geito eu achei a tal remetente, e o cheiro vinha dela. Quando a achei ali sentada eu soube que havia sido um trabalho bem feito, mas como me mandaram uma carta com endereço, notei a falta de profissionalismo e sigilo, eu quis matar aquele desgraçado que fez o trabalho. Mas enfim estava acabado finalmente. Agora eu tinha tudo o que eu queria, sempre quis ter um cadáver, como um grande admirador de putrefação, e de moças bonitas. Ela ainda estava viva infelizmente, ligada em um soro e envolta em papel filme, de certo não havia buracos no plastico para que os líquidos saíssem. mais parecia um porco marinando no tempero... Bom melhor para mim.

Peguei minha encomenda coloquei em um carrinho de feira e coloquei do porta malas do carro. Não houve resistência, nem grunhidos, e nem ao menos ela quis olhar para mim. Fiquei chateado. Chegamos ao meu local especial, eu teria um longo trabalho aquela noite, extraindo e costurando. 

Eu não sei o que passava na cabeça daquele idiota que retirou os braços e pernas da garota, mas ele deu muito sedativo á ela, ela nem notou que eu estava mexendo em seus órgãos vitais e ela estava viva!!

Era um processo demorado, retirar os dentes, e substituir, colocar os braços e pernas de silicone, raspar e retirar com cera todo o cabelo do corpo, e ainda maquiar a desgraçada. Ela seria loira e pelo que parecia seria passivamente acessível. coloquei suas roupas de baixo e depois terminei de passar uma camada de látex sobre o resto da pele. Coloquei sua roupa a coloquei no soro e depois dentro do caixote. Após alimentada eu fechei o caixote e inderecei ao galpão. Junto com uma carta.

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Remetente: Anônimo
Rodovia Lebec Oaks , 23 - Bekersfield

  • Fase dois concluída




Isso é real, mais informações sobre  AQUI...


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