quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Sombras da Natureza





Eu não tenho como comprovar o que estou prestes contar. Isso não aconteceu comigo. Aconteceu com alguém que eu conheço. Sendo assim, há uma boa chance de você ler isso e não acreditar que é verdade.

Talvez você diga a si mesmo que não é, para assim se sentir melhor. Você pode fazer isso. Mas eu vi a sinceridade e o terror nós olhos dela quando me contou o que aconteceu. Eu tive de pedir a ela que continuasse mesmo ela estando gaguejando tanto. Você não estava lá para sentir o medo dela como seu próprio. Se você estivesse, você saberia tão bem quanto eu que isso é verdade.



Minha amiga estuda em uma faculdade em Upstate New York. Ela gosta de fazer caminhadas e de acampar. Para ela é prazeroso ficar sozinha nas montanhas, para poder comungar com a natureza ou algo assim.

Normalmente, ela fica o fim de semana inteiro, indo depois das aulas na sexta-feira, e só retornando na tarde de domingo. Ela raramente leva pessoas com ela, preferindo experimentar a beleza da terra na solidão.Ou seja, ela costumava fazer tudo sozinha. 

Mas ela parou de acampar depois da última vez. 

Tudo aconteceu em uma tarde de sábado no ano passado, ela havia ido para as montanhas, como de costume levando um par de câmeras descartáveis, que usaria para tirar fotos da vida selvagem, das árvores, das paisagens e todas as outras coisas maravilhosas que você não pode ver em uma floresta.

Todo o tempo que ela estava na mata, ela não encontrou com nem um único ser humano, nem mesmo encontrou provas de acampamentos passados. Em outras palavras, ela passou o fim de semana em um isolamento sem precedentes.

No domingo, ela voltou para a civilização, sentindo-se revigorada, ao chegar em casa, desfez as malas e pegou as duas câmeras para levar a uma gráfica, chegando lá o senhor pegou os cartuchos das âmeras e lhe disse que as fotos estariam reveladas na próxima terça feira.

Na terça-feira, ela buscou as fotografias na gráfica e as levou para seu dormitório na faculdade, para vê-las com calma. Haviam fotos de animais, de árvores, do amanhecer, todas as que ela tinha tirado. Mas no meio do pequeno álbum, encontrou algo que a deixou perplexa. 

No meio de quinze fotos havia a de uma garota dormindo dentro de uma barraca, a foto fora tirada de cima, como se o fotógrafo estivesse inclinado sobre a figura adormecida, o flash que havia sido usado na fto tirada a noite, iluminou o rosto da menina, tornando muito claro quem estava na foto. 

Ela mesma.

Quando sua mente passou da confusão inicial, ela sentiu o terror preencher as lacunas de suas duvidas, que foram deixadas para trás. Ela folheou as restantes imagens rapidamente para ver se havia algo de diferente, que antes ela não haveria notado, mas elas eram todas as mesmas fotos, todas as paisagens e animais.

Ela analisou melhor a foto em que ela dormia, tentando alguma explicação para se livrar do pânico eminente, mas ela não tinha nenhuma. 

Pior ainda, foi quando ela olhou para a foto bem de perto, e pode ver apenas uma sombra atrás de suas costas, a sombra era clara, e foi dispersada pelo flash.

Mas podia ser definida, era algo torcido.... Algo estranho. 


Algo como uma mão que tentava a puxar para fora.




Obs: Talvez seja uma aparição do Slenderman


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