Á algum tempo atrás havia uma menina de quatorze anos que vivia em minha rua chamada Mary Ann, ela tinha uma doença rara que tirava sua energia, á deixando muito cansada o tempo todo, assim ela tinha de receber aulas em casa, e esteve em uma cama a maior parte de sua vida. A uns três anos atrás ela foi diagnosticada, e lhe disseram que não havia como ela ser curada, e pelo modo como estava ficando mais e mais fraca morreria nos próximo dois meses.
Sendo assim seus pais decidiram que ela deveria passar algum tempo fora de casa, antes de sua hora chegar. Eles decidiram que a melhor coisa era sair acampar em uma área aberta, sem muitas pessoas.
Em seu caminho até lá, a menina foi tranquila, como de costume, (ela era calma) e distraída com a paisagem arbórea ao redor, enquanto no banco da frente os pais conversavam. Quando eles finalmente chegaram ao local, eles retiraram as bagagens do porta-malas e começaram a armar o acampamento.
A mãe dela, Judith estava sempre a filmando ao seu redor e sua filha, (até mesmo em casa) enquanto o pai saiu para pegar alguma lenha para ascender uma fogueira. Estava escurecendo quando ele voltou, mas de repente ele ouviu a esposa gritando, ele correu para descobrir o que estava acontecendo, e quando chegou ao acampamento, viu sua filha em pé, fazendo uma dança selvagem e com movimentos bruscos em sua coluna ela parecia estar sendo conduzida, alguns minutos depois ela inclinou seu pescoço para o lado fechou os olhos e caiu para trás, morta.
Depois de todas as procissões fúnebres e luto, terem se dado por terminadas, os pais queriam ver o vídeo que a mãe gravará da filha na noite de sua morte. Eles colocaram a fita no aparelho e começaram a assistir. No início, apenas mostrando a mãe olhar para a paisagem e os animais aleatórios que passavam ao longe, eles aceleraram o vídeo para frente na parte em que filmava a filha perto da fogueira, ele mostrava a menina saltando para fora da tenda, ela se deu algumas voltas em torno á fogueira, (algo incrível para alguém que não conseguia usar o banheiro sozinha). Algo atormentador que não fora visto ao vivo era, que um homem, silhueta de um pelo menos, de terno havia saído da fogueira e á abraçado, os dois começaram a dançar rodopiando, e ele a movia fazendo movimentos bruscos, a dança durou três minutos, então a menina encostou seu rosto sobre o ombro do homem fechando os olhos, e então ele a soltou, desaparecendo em seguida . . .
Esse evento foi batizado pelo casal como, a dança com a morte. Eles tentaram mostrar á outras pessoas o vídeo, eles mostraram para minha mãe, mas nem ela nem ninguém via o homem, apenas a fumaça que saia da fogueira. Eu fui até a casa da senhora Judith e pedi para que ela me contasse o que aconteceu, o porquê queriam que víssemos aquele vídeo fúnebre. E ela me contou o que eu lhes contei.
Alguns meses depois mulher se tornou histérica e violenta, e teve de ser internada em um hospital psiquiátrico. Dizem que ela morreu no hospital.
O marido dela, David viveu dois mais dois anos, sozinho, e então se matou por overdose de antidepressivos.
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