terça-feira, 8 de maio de 2012

Relíquias Infantis




Quando criança, eu adorava fazer livrinhos. Eles eram tudo que eu fazia na aula de arte, sempre que eu tinha de fazer qualquer trabalho. Eu trabalhei muito duro em um livro específico chamado Frame. Fiz cerca de 50 páginas, eu acho. Tinha uma figura simples e continua um homenzinho que caminhava pelas páginas, acenando para mim, e depois caminhando para fora do livro. Eu olhava para ele, pelo menos, uma dúzia de vezes ao dia, logo que estava finalizado o livro. Então ficou chato. Você sabe como as crianças são se entretidos por uma coisa por muito tempo. Joguei-o debaixo da minha cama e nunca mais mexi nele.





Poucos meses depois, eu estava limpando meu quarto e havia uma pilha de papel debaixo de minha cama. Eu não conseguia lembrar o que era. Folheei-o uma vez e senti um doce sabor de nostalgia. Folheei-lo mais uma vez e notei as páginas não tinham envelhecido ou sujado, estava intacto. Folheei uma terceira vez. O homem pequeno andou até a página, acenou para mim, mas não andou para fora.
Em vez disso, um segundo homenzinho vara se juntou a ele. Ele deslizou pela pagina, com um item na sua mão ou um braço severamente desalinhado. O segundo homem vara caminhou ao lado da figura primeiro, e ficou parado por um momento, então golpeou o pobre bonequinho original na cabeça. A figura do homenzinho vara caiu, e o segundo homem vara balançou hum tipo de braço ou objeto desfigurado. E então o golpeou mais uma vez e mais uma vez.

O que eu suponho que foi o seu sangue escorreu pelo corpo e dividia o homenzinho ao meio. Parecia nada mais do que manchas do grafite do lápis. O homem vara assassino começou a curvar-se, e rasgar o corpo do homem original, membro por membro. Uma vez que ele terminou de destruir aquela pequena pessoinha, ele se inclinou sobre cada personagens e letras. Com os restos das letras ele começou formar algumas palavras. Então ele agarrou a base de sua própria cabeça redonda e arrancou-a. Então, ele tirou suas pernas, e então um de seus braços. Suas partes do corpo arrastaram pela folha formando em uma segunda palavra. O que eu li me fez queimar o livro Frame.


"Você é o próximo."







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