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Conheci uma jovem que sofria de insônia, e ela passava a noite toda acordando com frequência sem nenhuma razão. Uma noite, ela acordou, e na dormência de seu sono, ela piscou na escuridão. Só por um segundo, ela pensou ter visto um par de olhos, olhando para ela em vermelho brilhante. Ela se sentou e olhou para eles mais fixamente, percebeu rapidamente que era apenas seu relógio. Eram 3 horas . Ela suspirou e tentou voltar a dormir. Na noite seguinte, ela acordou e imediatamente e olhou para o relógio. Eram exatamente às 3 horas. Isso começou a repetir-se, noite após noite. Às vezes até mesmo durante o dia, por qualquer razão, ela parava tudo o que aconteceu para estar fazendo, e girar em torno de olhar para o relógio mais próximo, sempre ás 3 horas da tarde ou da madrugada.

Quando sua insônia piorou, ela achava que precisava tentar algum barulho para ajudá-la a dormir, como uma tevê ou rádio. Ela virou-se para seu rádio relógio e colocou uma música baixinha. Funcionou bem, então ela continuou com o rádio durante quatro noites. Na quinta noite em uma sexta-feira, ela acordou terrivelmente assustada, coberta de suor. Ao invés de estar sonolenta, ela estava completamente acordada agora. O rádio estava ligado, mas em vez de música ela ouviu somente estática, e um monte de barulhos irregulares.

Respirando pesadamente, ela olhou para os números brilhantes. Você sabe que horas eram . . .

Seu coração quase pulou para fora do peito. Ela ouviu um baque, vindo da porta de tela, na frente da casa, era o único som tirando á estática. Ela ouviu um barulho oco, como um par de pegadas, ou alguém batendo na parede, o som acompanhava o barulho da porta batendo, todos os sons ao redor dela, ecoavam no fundo sua cabeça. Outro baque, como se uma porta fosse fechada. Seu sangue gelou. Seu quarto era no segundo andar, e na parte de trás da casa  não havia portas ou casas. De repente, ela sentiu uma vontade de correr. E não importava para onde. Ela pulou da cama e correu mais rápido que pode, como se sua vida dependesse disso. No que parecia ser um piscar de olhos, ela corria pelo corredor, descendo as escadas, para fora da porta da frente e estava chegando do outro lado da rua, no gramado da senhora, Dominique. Ela se virou, ofegante. Depois de um momento ela olhou para sua casa, para a janela de seu quarto escuro. Ela olhou para ele por um longo tempo.

Quando ela finalmente começou a se sentir calma novamente, ela cuidadosamente caminhou de volta para a casa. Ela havia deixado entreaberta a porta da frente, e um monte de ar frio havia resfriado a casa. Ela fechou a porta atrás dela e acendeu todas as luzes, fez o caminho de volta para seu quarto. Hesitou um pouco em entrar, quando ela virou para acender a luz, a tudo parecia perfeitamente normal, mas assim que ouviu a estática vinda do rádio, ela correu e desligou-o. Depois daquela noite, ela nunca ouviu mais ouviu rádio. A menina não dormiu, nem se quer piscou por muitas, e muitas noites.

Ela disse para um punhado de pessoas na vizinhança o que tinha acontecido. Seus pais, e alguns de seus amigos. As respostas foram todas mais ou menos as mesmas.

"Foi apenas um sonho, só pareceu real"

"Você estava tão cansada, que talvez você tenha imaginado isso"

"Não acredito que você realmente acredite que isso aconteceu, Daniele . . ."

O que você precisa saber, é que esta história é verdadeira. Pois desde esse dia, a menina (bem, ela é uma mulher agora) nunca mais dormiu profundamente, ou por pelo menos mais de 2 horas seguidas. Nenhum de nós sabe ao certo o que há de tão especial as 3 horas da madrugada. Mas ela me disse o seguinte:

 “Sempre que o relógio atinge ás 3 horas, eu sinto a mesma sensação estranha”. Ela diz que é apenas como aquele sentimento, que você sente quando está sendo vigiada.