sexta-feira, 20 de julho de 2012

Cintilante . . .



Foi no final da década de 1950. Liz tinha cabelos no comprimento do ombro, um cabelo vermelho escuro que se enrola na parte inferior e ela usa um vestido amarelo pálido que se encaixa confortavelmente em seu corpo, magro e com algumas curvas acentuadas. A cor do vestido combina com o papel de parede, que coincide com a cor da luz do sol brilhando através da janela á cima da mesa da cozinha, onde o bebê está sentado.





Liz acaricia um fio de cabelo na cabeça de seu bebê, sorri com ternura, e se volta para a pia, onde ela finaliza o espaguete para o jantar de sua família. Ela cantarola baixinho por vários minutos, manipulando a massa, assim que ela olha para o bebê novamente.

O bebê já estava na moldura da janela, na ponta da mesa. Em todas as horas que ficou ao lado da janela, ele não havia percebido os raios de sol, que cintilavam as flores de um pequeno vaso, fora da janela.

Ele tentou agarrar as folhas brilhantes, mais oscilou na ponta da janela.

A janela não era tão longe dá pia, mas Liz ficou estática, como se o bebê fosse agir de acordo com á reação que ela tivesse.

Ele caiu no chão da cozinha, batendo de cabeça. Sua cabeça macia não foi esmagada, nem espirrou sangue, mas foi amassada. A aparência era a de uma bola de massa que tinha sido simplesmente jogada no chão.
Gritos de Liz ecoaram pela casa.

Liz se manteve acima de seu filho machucado e morto, por muitos minutos. Além da cabeça pastosa e o sangue lentamente vazando de seus ouvidos, o bebê parecia estar tomando um cochilo, no chão. Finalmente, Liz deslocou o olhar para o relógio, onde viu que eram 5:45 horas.

Relutantemente, ela olhou para baixo, para seu bebê de novo, e começa a se levantar-se cantarolando.
Ela colocou o bebê ensanguentado e morto em cima da mesa novamente, quase desmaiando, ela saiu pela porta dos fundos de sua casa.

Ela tira os sapatos no gramado, ainda cantarolando, caminhou com os pés descalços sobre as pedras em direção aos trilhos de trem que cruzam atrás de sua rua.

Ela chega até os trilhos senta no meio deles, perfeitamente com as pernas em seu caminho.
Suas de costas para o trem, ainda cantarolando...

As 6:00 horas, ouve a buzina do trem. Ela não se move, apenas continua cantando...


Spléct!



Um comentário:

  1. "Ele caiu no chão da cozinha, batendo de cabeça. Sua cabeça macia não foi esmagada, nem espirrou sangue, mas foi amassada. A aparência era a de uma bola de massa que tinha sido simplesmente jogada no chão."

    Fiquei o FDS todo com essa cena na cabeça.

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