terça-feira, 28 de agosto de 2012

Frank






Quando eu era jovem, tinha um amigo imaginário, isso parecia inofensivo vindo de uma criança, mas o que era estranho é que eu não tinha nenhuma memória do meu aniversário de 6 anos e os meus pais só me contaram sobre isso esse ano dez anos depois.

Essa descoberta começou quando eu fui procurar minha antiga bola de baseball no sótão e me deparei com deparei com algumas fotos estranhas de mim abraçando o ar, ou no meio da floresta correndo, achei estranho do porque eles não jogaram fora. Encontrei um monte de coisas velhas dentro de uma caixa, tinha meu game boy, um estilingue e umas fitas, havia uma mala com cadeado embaixo da caixa, era uma mala com aparência surrada e suja, de um tom de marrom bem estranho.





Perguntei para minha mãe o que havia dentro dela e ela disse que não se lembrava.

Quando eu consegui abrir a mala encontrei todos os meus desenhos velhos, feitos com giz e lápis de cor.

Haviam desenhos de mim e de um homem, alto em o que parecia ser um terno preto, ele não tinha rosto, era apenas um circulo branco, quase todos os desenhos tinham ele.

Quando perguntei ao meu pai sobre aquele homem nos desenhos, ele não sabia nada sobre isso ou não se lembrava. Era obviu que estavam escondendo informações de mim, algo que não queriam que eu me lembrasse.

Foi então que minha mãe finalmente me contou que aquele era meu amigo imaginário, que eu chamava de Frank, ele apareceu na mesma época minha tartaruga morreu e o nome da tartaruga era Frank.

Ela me contou que aparentemente eu apenas me sentava e desenhava Frank enquanto o observava, ele sempre estava por perto, e eu nunca contava aos meus pais sobre ele.

Eles perceberam algo estranho quando chegavam em casa e me encontravam encolhido debaixo de uma mesa ou chorando no meu quarto, quando meus pais me perguntavam se Frank havia feito alguma coisa, eu não respondia, apenas lhes mostrava o desenho que eu havia feito do Frank aquele dia, geralmente eram desenhos de Frank matando um cachorro, ou então sufocando alguma criança que passava em frente nossa casa, e naquele dia era um desenho dele. . . Dessecando um esquilo.  

 De qualquer maneira isso tudo parou no meu 6º aniversário, quando eu mudei de casa e tudo da minha casa antiga e tudo que era da minha infância foi colocado no sótão.

Eu nunca mais vi o Frank, mas recentemente eu estava navegando na internet e achei essas histórias sobre o Slenderman... e a descrição que as pessoas fazem dele é exatamente a de como Frank era.

Nesse caso acho que tenho sorte de estar vivo.



4 comentários:

  1. Eu já disse que das criaturas de lendas urbanas o slenderman é o meu favorito?

    Até já tomei um susto: estava fazendo trilha em um morro, com um colega meu. Já estava anoitecendo e a gente estava um tanto... hum... fora de rota. De repente demos de cara com um "quartinho" no meio do nada. Resolvemos parar para nos reorientarmos (não entramos no "quartinho", estava cheio de aranhas naquela porcaria). Dei uma olhada no nosso "mapa" (uma foto do google earth) e notei que aquilo não adiantaria de nada. Resolvi olhar em volta para ver se conseguia reconhecer algum elemento do terreno e então eu gelei: uma forma humanoide alongada com braços retorcidos! Estava longe demais para reconhecer detalhes e perto demais para o meu gosto.

    Minha cabeça foi inundada com uma porrada de pensamentos: "tem alguém ali!", "tem alguma coisa ali", "carvalho é o slenderman!", "cadê meu facão???", "pera, não pode ser o slenderman"!, "o que é aquilo???". Esse besteirol todo passou em segundos e eu resolvi ver se a "coisa" se mexia.

    Felizmente aquilo permaneceu imóvel, provavelmente era a vegetação local, somada à escuridão e ao próprio clima sinistro do ambiente que me trollaram. Eu ainda pretendo achar aquele barraco de novo, de dia e ver o foi que eu vi.

    ResponderExcluir
  2. Slenderman sempre atacando criancinhas hoho

    ResponderExcluir
  3. Cara esse Moller eh um chato, bah fica comentando tudo e se achando critico. Cala a boca, velho.

    ResponderExcluir