A Bruxa

O lado da minha família por parte de pai, sempre foi estranho, acho que isso tem haver com minhas raízes. Meu pai sempre gostou de contos sobre fantasmas, minha avó via anjos em espelhos, duas de minhas tias  eram fascinadas pelo mundo demoníaco. Mas, de longe, a pior de todas era a minha velha tia Jordan. Ela colecionava jóias e velas, ela as usava para mapear a lua e as estrelas. 

Todo eclipse, ela bloqueava as portas, fechar as cortinas e deixava apenas a claraboia aberta que tinha uma vista completa do céu. Ela nunca saia de casa, nem uma semana antes e nem uma semana depois. Os vizinhos cochichavam sobre ela ser uma necromante, mas ela sempre ficava aborrecida, e dizia que isso era uma arte de invocação.

Ela vagava por seu jardim, cheio de flores estranhas, usando um vestido branco, e as colhia e cantarolava canções que soavam estranhas. 

Um desses dias em que ela estava no jardim. Houve um eclipse que ela não havia previsto, eu á observava aquele dia pela janela, era uma das raras ocasiões que que eu ia visita-la, e que ela havia me deixado vir. Aconteceu muito rápido para que meus olhos vissem nitidamente, mas o vestido de minha tia começou a ficar vermelho, eu percebi que era sangue, e seus braços também, estavam cheios de arranhões. 

Ela saiu correndo entrando na casa, fechando todas as portas atrás de si, e as janelas. Ela estava ensanguentada e arranhada. Eu ainda estava no andar de cima da casa, e comecei a ouvir alguns sons de choro vindos do andar em que minha tia estava, eu corri até ela e havia algo como um lobo grande e preto em cima de minha tia, ele tinha garras enormes e intimidadoras, e ele a segurava pelo pescoço.

Minha tia então começou a se debater no chão, com a criatura em cima dela, e então ela parou...O lobo sumiu, e o eclipse acabou, instantaneamente. Eu liguei para os meus país, e eles vieram imediatamente, chamaram uma ambulância e os paramédicos disseram que ela estava morta, provavelmente de um ataque cardíaco.

Na semana seguinte, a minha cidade inteira estava virada de cabeça para baixo, as pessoas que acordam em lugares estranhos e coberta de arranhões, e minha avó se recusava a sair de casa. Ela dizia "Há cerca de cem demônios em volta da casa e eu não vou deixá-los entrar". Minhas duas tias deixaram a cidade .

A coisa saiu do controle totalmente... A casa de minha tia falecida foi revistada aquela semana e descobriu-se que ela praticava magia branca e que todas em todas as luas ela fazia um feitiço de proteção que protegia toda cidade dos demônios que a cercavam. 

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