quarta-feira, 7 de novembro de 2012

River Contry




Normalmente associamos a Disney World a palavras como emoção, diversão e felicidade, mas com essas características, vêm alguns contrapesos. Enquanto percorria alguns fatos que aconteceram no parque no passado, me deparei com um bastante interessante. Tratava-se de um parque aquático abandonado em WDW, aparentemente chamado "River Contry" (País Rio). Eu fiquei chocado com isso, já que eu pensava na Disney de uma forma idealista e perfeita.

O parque aquático era acoplado diretamente às margens do Bay Lake, sendo que o corpo enorme do rio se juntava ao Magic Kingdom. O País Rio, era e ainda é do mesmo lado que o parque temático que acabamos de mencionar, e bem próximo a um resort chamado Fort Wilderness. Ao redor do parque aquático ao lado resort há uma parede, grande e verde, com sinais pontilhando que indicam a entrada de River Contry.


O local foi inaugurado em 1976, e usou as águas do lago Bay Lake, na maioria das atrações do parque. Era tudo muito rústico e selvagem, e continha rochas artificiais que pareciam aquelas usadas ​​em outras atrações como, Big Thunder Mountain Road. Também havia uma barragem para impedir que pedaços de terra e lama entrassem na água, para que os clientes não tivessem de se preocupar, enquanto nadavam em um pântano artificial criado pela água do lago. O parque havia sido inaugurado há 25 anos, e fechado suas portas em 2001, temporariamente e em 2005, um comunicado foi divulgado pela Disney dizendo que o parque seria fechado para sempre. 


Assim, por cerca de 11 anos, River Country ficou abandonado. E a natureza que tomou conta do lugar está em seus estágios avançados, por isso a área não pode ser recuperada. Muitos exploradores urbanos têm se infiltrado na área, saltando sobre as paredes para obter imagens do parque aquático abandonado. Uma das coisas mais controversas sobre o parque hoje em dia, é o por que de aquela área não ser limpa e reutilizada,  afinal, o que há hoje lá é somente mato. E era isso o que eu estava destinado a descobrir.
...





Faziam três anos que minha família havia ido de férias para a Flórida, era uma coisa que fazíamos anualmente antes do natal. Uma vez que agora tinhamos dinheiro suficiente, meus pais decidiram que íamos para o Walt Disney World. Na época, eu e minha irmã ainda éramos crianças e nossos pais eram duas crianças adultas, então todos estavam super animados.

Quando minha família chegou ao risort fomos direto para o parque e conseguimos brincar em quatro brinquedos, no primeiro dia e então o parque fechou no fim da tarde, e nós voltamos para o quarto, mas eu que não sou besta, queria explorar o local e descobrir os segredos do parque abandonado, então pedi para meu pai me deixar sair enquanto ainda estava anoitecendo, e fui para uma biblioteca que ficava no primeiro andar de um prédio ao lado. 

La havia todos os livros das histórias da Disney escritos por vários escritores, haviam os filmes também, e o mais importante para mim naquele momento, vídeos antigos que as pessoas gravavam de seus passeios, e deixavam uma copia de lembrança no parque, que tinha seu próprio acervo histórico. Esperando encontrar alguns vídeos bons, eu perguntei o bibliotecário se havia qualquer vídeo sobre férias em família. Ele assentiu com a cabeça, e me levou para uma pequena seção, contendo muitas fitas de vídeo cassetes antigas. 

Depois de cerca de meia hora de busca, eu finalmente achei uma fita com a descrição "O buraco de natação". Este era um termo usado para descrever País Rio durante seus dias de glória, então eu peguei a fita com quase certeza de que era o filme que eu estava procurando. Eu perguntei ao bibliotecário se eu poderia assiná-lo, mas ele me disse que os vídeos históricos não podiam sair da biblioteca, mas que eu poderia, no entanto, ver o vídeo em uma pequena sala de conferências atrás da recepção da biblioteca. 

O bibliotecário me levou para a pequena sala sem janelas, e eu tomei um assento na frente da televisão. Ele saiu da sala e fechou a porta para que o áudio não incomodasse nenhum dos outros usuários da biblioteca. Eu coloquei a fita no vídeo cassete sob a TV, e apaguei as luzes para que eu pudesse melhor.

Depois de alguns minutos, a tela ficou cinza, acompanhada de um sinal sonoro alto, típico de cassetes antigas. O cinza logo desapareceu, mostrando imagens de dois indivíduos em frente à entrada para River Country. Ambos eram homens, e parecia ser muito tarde da noite ou muito cedo pela manhã, quando ninguém estava no parque. Havia muita pouca luz, e as luzes do parque só se refletiam na água do lago. No canto inferior esquerdo da tela, a data "01 de novembro de 2001". Este vídeo mostraria com certeza o porque do parque ter sido fechado. 

Os dois homens do vídeo conversavam sobre o por que tinham sido impedidos de entrar no parque pela manhã, pois o parque tinha atingido o seu limite de capacidade de hóspedes. Eles também afirmaram que, apenas a essa hora da noite eles poderiam passar pela segurança do parque. Os dois caminharam até os maiores tobogãs de água no parque, que os levariam diretamente para uma lagoa verde, com água fornecida pelo rio Bay Lake. Uma vez que ambos chegaram ao topo do escorregador, que era cercado por rochas artificiais da cor laranja, o homem se preparou para deslizar. Um deles segurava a câmera o tempo todo por isso só um deles poderia escorregar. Os dois riram de si mesmos, como se aquilo fosse uma brincadeira e finalmente, o cinegrafista empurrou seu amigo para baixo. Ouvia-se ao fundo os gritos de prazer enquanto ele descia o tobogã para a lagoa. O cinegrafista então se afastou um pouco para ver seu amigo chegando ao final do tobo-água, mais não encontrou ele ainda, ele atravessou uma ponte acima de uma lagoa pequena. E voltou á costa da lagoa onde ele parecia ter ouvido um som de algo batendo na água. 

Foi então que o vídeo começou a me deixar perturbado... Depois de esperar na costa do lago por cerca de três minutos e ninguém aparecer. O cinegrafista começa a chorar, e gritar pelo nome dos amigos freneticamente... A cena seguinte mostra, ele voltando ao Resort Fort Wilderness para obter ajuda. Ele então para abruptamente no meio do caminho, embora onde ele esteja seja uma área infantil, tem um lago pequeno e raso, e ele ouvi uma tosse fraca. Ele imediatamente se vira e vê uma sombra quase invisível cerca de dez metros atrás dele. Aliviado, o cinegrafista começou a se aproximar da área em que parece ter visto um vulto, e ele chama pelo amigo, talvez ele tenha achado que a sombra era do amigo. 

Ele começa a filmar ao redor, e acima de sua cabeça, é ai que ele pega a imagem de algo entre as arvores artificiais, é a cabeça decapitada de seu amigo que esta pendurada em um galho, a câmera da um zoom lentamente para focalizar a cabeça... E o cinegrafista começa a gritar... O rosto do homem morto esta quase irreconhecível, á sangue seco endurecido em torno de sua boca, e uma gosma escorrendo pelo queixo. Ele estava pendurado pelos cabelos mas, uma das partes mais perturbadoras desta imagem, eram as fraturas expostas em seu crânio e no maxilar, ele também esta sem um olho, deixando um buraco vazio e sangrento. 

Fiquei com náuseas ao ver isso... E então percebi que estava engolindo meu próprio vômito. Meu coração também começou a acelerar com o medo. Os últimos minutos de filme se aproximavam, e então o sombra passa novamente pela imagem da câmera e murmura alguma coisa, algo que soava como "não há esperança sob a água". Com isso, o cinegrafista sai correndo para salvar sua vida, com respiração ofegante e em pânico. 

Eu senti vontade de correr apavorado do lugar, mas o vídeo ainda não havia acabado, o homem com a câmera ainda esta correndo, e então do nada, aparece uma frase em branco, numa tela preta... 

A epidemia começará hoje. 

Ela some depois de alguns segundos e eu olho para trás para a escuridão da sala de projeção e lá esta o bibliotecário, com o rosto branco como se tivesse visto um fantasma, e eu percebo que ele era o cinegrafista...

Ele começa a gritar, e corre para dentro da sala onde eu estou... Ele me arrasta pelo braço para fora da sala enquanto eu grito pra ele me soltar! Ele então começa a me puxar, eu não sei onde ele está me levando... Ele então diz: 

“Eu estou a mais de trinta anos escondendo o segredo desse lugar pela minha vida, e você seu incherido, foi pegar bem a minha fita!! Agora já que você esta tão curioso, que tal ver com seus próprios olhos?!” 

Eu sem perceber estava sendo arrastado, para as margens de Bay Lake, ele então me pega no colo e me joga na água... E grita: 

“Não a esperança sob a água garoto!!” 

Eu me debati por alguns minutos e então vi um vulto passando por baixo de mim naquela água verde... Eu então nadei freneticamente até a margem e sai correndo sem olhar para trás... 

Voltei ao nosso quarto no Risort, onde meus pais estavam, contei a eles o que o homem havia feito, e o que estava acontecendo... Eles não acreditaram, nós fomos embora três dias depois, eu não sai do quarto nesses três dias... E nós voltamos para casa. 

E nunca mais eu voltei á Disney World! 









Nota final: 
River Country é um parque aquático abandonado real que tem estado fechado no Walt Disney World por mais de uma década. Estranhamente, as luzes ainda se acendem e a música ainda toca também. Existem muitas teorias sobre seu fechamento, mas uma das mais plausíveis, é que a água do lago Bay Lake tenha um tipo letal de ameba, apesar de a água ser utilizada em muitas partes do parque temático, o River Contry era o mais perto da nascente. Esta ameba pode causar uma doença grave que faz a pessoa espumar pela boca, ter alucinações e até morrer, assim como uma medida de precaução, a Disney teria fechado o parque.


Imagens retiradas de : Imagineering Disney


3 comentários:

  1. Ótima creepypasta mas, dê uma ou duas revisadas antes de publicar, ok?
    Mas te parabenizo melo bom trabalho!
    Muitos blogs simplesmente estão ficando muito tempo desatualizados ou, postando "coisas menos interessantes".

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  2. Cara que historia!Isso é serio msm?Só não estou entendendo pq o cara que filmou a morte do amigo entregou a fita do ato para a Disney colocar em sua biblioteca e todos poderem ver!

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